quinta-feira, 10 de junho de 2010

Brutal...

Ontem fui ao El Corte Inglés ver Eu sou o amor (Io sono l'amore). Fiquei paralisada. Chateei-me um bocado com a realização, também a música era desagradavelmente exagerada - carregando sobre as cenas altamente emotivas. Mas o resto... Que história!

Há uns anos vi um filme argentino (ou mexicano, ou sei lá de onde) em que um tipo se considerava traído pela mulher que tinha desatado a engordar depois do casamento. E o que dizer de uma mulher que deixa de ser amada na dimensão que ela precisa? E que se vai encontrar perante um precipício quando o seu coração é despertado?...

Estava intrigada com o nome do filme, mas depois de o ver acho que percebi.

sábado, 5 de junho de 2010

Necessidade de comunicação

Entrei no eléctrico e reparei na guarda-freio. Falava com um tipo. Era nova, bonita, e o tipo era bem mais velho. Que a vida hoje é muito cara, os salários são baixos, e é preciso cabeça. Os preços são um exagero. Um pão com manteiga custa quase dois euros. Ora uma carcaça fica pelos vinte cêntimos e um pacote de manteiga dura nas nossas casas quase um mês - parece que eles querem ganhar o dinheiro todo hoje, não percebem que um negócio dura a vida toda. Ele mal abria a boca. Falou na tentação do cartão de crédito e ela elaborou uma verdadeira dissertação. Que há muita gente a pagar com o cartão, que não pode ir de férias para conseguir pagar a dívida acumulada. E sem férias a cabeça não descansa. E as pessoas não sabem dizer que não aos filhos. Com ela não é assim. A filha já sabe. Ela e o marido educam-na para que perceba as dificuldades. Mais importante que o dinheiro é a educação. E a gente no trabalho percebe quais são as pessoas que são educadas... Quando ele se despede ela deseja-lhe uma boa tarde. Percebe-se que está reconhecida pela conversa. E a vida continua.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Uma escapadinha...

... parisiense sabe sempre bem.